Descendentes de Sebastian Ruschel estão bem dispersos, em muitas ramificações. Cada grupo tem suas especificidades. Quanto mais relatos houver, e quanto mais acessiveis, mais fácil se tornará a montagem da complexa genealogia dos Ruschel no Brasil. Mais facilmente se chega à identificação de qual filho de Sebastian descendemos.
Bom exemplo é um texto editado com base em documentos e testemunhos, por meu tio Silio Albino Ruschel, que aqui adapto. Aborda detalhes elucidativos sobre Francisco Ruschel (um dos filhos de Johann, ou João, Ruschel por sua vez filho de Sebastian) e Albino Ruschel (meu avô materno).
FRANCISCO RUSCHEL 1869/1904
Na Crônica do Anuário da Nação de 1946,
foi omitido o nome de Francisco Ruschel.
Esta publicação que desencadeou e baseou os levantamentos, foi provavelmente elaborada a partir de pesquisas por entrevistas a membros da Família Ruschel.
Francisco Ruschel, filho de João e Anna Maria (Stürmer) Ruschel, nasceu em 20/12/1869 e faleceu já em 09/03/1904 (com apenas 34 anos de idade). Casado com
Maria Augusta Hillebrand, teve sete filhos. Moravam na Linha Imperial, em Nova Petrópolis, RS
Entre os anos de 1927 e 1935 aproximadamente, todos os filhos de Francisco Ruschel e a viúva Maria Augusta, exceto a filha Ella, transferiram residência para Itapiranga, SC (na época, Colônia de Porto Novo). A filha Ella foi casada, mas também faleceu com relativamente pouca idade.
Explica-se assim, o motivo de Francisco Ruschel haver sido omitido na crônica do Anuário.
ALBINO RUSCHEL 1897/1978
Com o falecimento de seu pai Francisco Ruschel (vitimado por queda de árvore em temporal quando em pescaria), Albino,
com apenas 6 anos de idade, foi morar com sua tia
Teresia Hillebrand (irmã de sua mãe
Maria Augusta Hillebrand) casada com
Augusto Stahl.
Ali, Albino foi educado como filho até os seus 16 anos, quando foi aprender o ofício de ferreiro.
Com 20 anos de idade, quando já havia montado sua própria ferraria, Albino casou-se com
Amália Arndt. Amália faleceu, grávida, antes do primeiro aniversário de casamento.
(Causa da morte: Conforme relato de conhecido, teria sido por infecção no sangue provocado por tratamento dentário,e, conforme relato do próprio Albino Ruschel, por congestão, por
lavar os pés após a refeição)
Viúvo, Albino foi morar por quatro anos na casa de
Francisco Stahl (irmão de criação), que era vizinho de sua ferraria.
Albino casou-se então com
Frieda Pfeifer, e continuou morando na Linha Imperial, Linha Brasil ou Nova Petrópolis até setembro de 1927, quando foi morar em Itapiranga (Porto Novo) SC, levando na ocasião sua ferraria e a família, já com tres filhos: Norma, Walter e Emmy, e ainda o Leopoldo, seu irmão mais novo. Fixou residência na Linha Sede Capela, sofrendo o revés ods desafios duma nova colonização (em plena mata), perdendo nos primeiros anos duas crianças que ali nasceram (após, teve mais 7 filhos). Com poucos clientes para quem vender ou prestar serviços na ferraria, a subsistência foi obtida, nestes primeiros anos, na agricultura, caça e pesca.
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Albino Ruschel
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Frieda Pfeifer
(c.1922)
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Minha bisavé Maria Augusta Hillebrand Ruschel, por um bom tempo morou perto de nós, durante minha infância (na atual São João do Oeste, SC).
Veja fotos (cedidas pela minha mãe Norma Ruschel Heberle):
Mencionei-a também numa postagem sobre
Sudetos.
(Clique em cima para ampliar)
Veja tambem interesantes
cartas entre os parentes.
E também a que está na postagem sob o título
Fussball.